fonte: CREMERJ
O CREMERJ repudia mais um ato de violência contra a vida de um médico no Estado do Rio de Janeiro. Desta vez, a vítima foi a médica Gisele Palhares Gouvêa, de 34 anos, baleada durante uma tentativa de assalto na saída da Via Dutra, na Zona Norte do Rio, na noite do dia 25 de junho, quando retornava do trabalho em Nova Iguaçu.
O episódio, infelizmente, é mais uma prova da falta de segurança no Estado.
– A segurança, assim como a saúde, é um direito de todos os cidadãos, e o Estado deve garanti-los. Sabemos que há uma crise econômica no país, mas é imprescindível que o governo busque alternativas para solucionar esses problemas – frisou o presidente do CREMERJ, Pablo Vazquez.
Dias antes, na quarta-feira, 22, membros do Conselho estiveram reunidos com o secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, justamente para tratar da questão da segurança. O encontro foi motivado pelo fato ocorrido no Hospital Municipal Souza Aguiar no dia 19, que resultou em uma morte e dois feridos e que causou momentos de terror entre pacientes e funcionários. No dia seguinte à reunião, o CREMERJ entregou um documento ao governador cobrando medidas para a segurança nas unidades, principalmente as que têm emergência 24 horas, e no seus entornos.
O Conselho do Rio manifesta sua solidariedade aos familiares da médica Gisele Palhares Gouvêa e reafirma que seguirá cobrando das autoridades a garantia da segurança.